Wednesday, August 26, 2020

Ocho años después: Para ir completando la bibliografía de Francisco Fernández Buey (+ una sugerencia) de Salvador López Arnal


 


Para los lectores y estudiosos de la obra de Francisco Fernández Buey

Lluvia de primavera

 sobre el río henchido:

 agua en el agua

  Mi amigo ha muerto

  Pétalos de majuelo

  corriente abajo:

  murió mi amigo

  Jorge Riechmann

  Recordando a Paco Fernández Buey junto al río Pradillo

  25 de mayo

  en esta pujante y extraña primavera de 2020


Tras el prematuro fallecimiento del autor de Marx (sin ismos) el 25 de agosto de 2012 y con la ayuda del malogrado compañero Jordi Torrent Bestit (1943-2020), el profesor Jordi Mir Garcia y el autor de esta nota elaboramos una primera aproximación a la extensa, rica y variada bibliografía del autor de Leyendo a Gramsci. Se publicó en mientras tanto, nº 119, 2013, pp. 155-202; puede verse ahora en https://rebelion.org/docs/167079.pdf. Titulamos nuestro trabajo: “Bibliografía (provisional) de Francisco Fernández Buey (FFB a partir de ahora)”. Acertamos en el uso de provisional. Había muchas búsquedas pendientes, mucho trabajo por hacer para poder hablar de bibliografía sin adjetivos.

Algunos de los apartados en que dividimos nuestro texto están completados (o casi completados). Por ejemplo: “Libros“ [1]; “Capítulos, apartados y contribuciones en libros”; “Cuadernos y separatas”; “Ediciones de libros”; “Prólogos, presentaciones y notas introductorias”, etc. Pero nos faltó introducir un apartado con sus intervenciones orales (se conservan grabaciones de algunas de ellas, sobre todo conferencias [2]) y el apartado “Artículos” presenta muchas insuficiencias. No tuvimos tiempo suficiente, no pudimos hacer una búsqueda exhaustiva de las publicaciones de FFB en diarios como El País, El Correo catalán Público, o en revistas, entre otras, como Askatasuna, mientras tanto, El Viejo Topo, Triunfo, Realidad, Veritat, Materiales, Arbor, Sistema, Nous Horitzons, sin permiso, Papeles de relaciones ecosociales y del cambio global [3] El Món.


Se editó posteriormente, en 2019, un material con sus aportaciones a una revista de la que fue uno de sus fundadores: mientras tanto: “Artículos, notas, traducciones y cartas de Francisco Fernández Buey publicados en la revista mientras tanto”. Papeles de relaciones ecosociales y cambio global , núm. 144, 2019, pp. 165-176 (véase https://www.fuhem.es/papeles_articulo/articulos-notas-traducciones-y-cartas-de-francisco-fernandez-buey-publicados-en-la-revista-mientras-tanto/).


Pues bien, el objetivo de esta nota es aportar otro granito de arena a la elaboración de una bibliografía completa del que fuera profesor (y maestro de varias generaciones de estudiantes y ciudadanos) de la UPF (“El Buey” le llamaban cariñosamente sus alumnos). Se trata de facilitar a lectores y estudiosos de su obra una lista de sus contribuciones (que quizá convendría revisar de nuevo [4]) a la revista El Viejo Topo y al diario El País (véase el apartado final de esta nota), sin olvidar, como decía, que queda trabajo pendiente de búsqueda en las restantes publicaciones que he citado anteriormente, y también en otras....


Para el artículo completo de Salvador López Arnal vea:  https://rebelion.org/wpcontent/uploads/2020/08/FFB2508.pdf 

Sunday, January 12, 2020

“Os Dois Papas”

O filme “Os Dois Papas” e a impunidade como “infinita misericórdia divina”.
      Jorge Vital de Brito Moreira
O cardeal Bergoglio e o general Videla

O padre Marcial Maciel Degollado e o Papa João Paulo II





















Como sociólogo interessado na relação entre cultura, ideologia, estética e política que se expressa, explícita ou implicitamente, na literatura, no cinema, na música e/ou em qualquer outro discurso cultural produzido dentro do sistema capitalista, assisti recentemente ao propagandeado filme “Os Dois Papas”. Na primeira parte deste texto, tratarei basicamente de descrever alguns elementos centrais desta narrativa cinematográfica; na segunda parte, voltarei a relação entre cultura, ideologia, estética e política que se encontram na representação da nossa história social.
O filme “Os Dois Papas (2019) trata de representar ficcionalmente um conjunto de encontros e reuniões entre o Papa Bento XVI e o Papa Francisco I. Esta representação cinematográfica foi dirigido pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles e escrito por Anthony McCarten, com base na obra de McCarten,"O Papa". Conta com o protagonismo dos atores Anthony Hopkins (representando o Papa Bento XVI) e Jonathan Pryce representando o cardeal Bergoglio e o futuro Papa Francisco I. Além da exibição nas salas de cinema, o filme também tem a distribuição da multinacional conhecida como NetFlix.
           Em “Os Dois Papas”, as atuações dos protagonistas não estão desenhadas para funcionar como caracterizações biográficas dos Papas, mas sim como um diálogo metafórico no sentido de identificar as semelhanças e as diferenças entre os dois projetos de poder politico-doutrinário (institucional, moral, teológico) dentro do Vaticano para salvaguardar o futuro da Igreja Católica Apostólica Romana e sua importância no mundo atual. De acordo a Alexandre Guglielmelli, no plano da historia real, o Papa Bento XVI nunca se encontrou com o cardeal Bergoglio para discutir sua renuncia (abdicação) ou a sua sucessão, nem a  encorajá-lo a concorrer ao próximo papado. São encontros e conversações imaginárias. 
Assim, no centro da ficção “Os Dois Papas” existe uma especial sequencia de cenas que mostram a Capela Sistina (Vaticano) durante a confissão do cardeal Jorge Mario Bergoglio (arcebispo de Buenos Aires) ao Papa Bento XVI (Joseph Ratzinger). Neste cenário vaticanesco, Bergoglio  lembra do seu passado, concentrando-se, particularmente, no seu papel de chefe dos Jesuítas, e, colaborador da Ditadura Argentina no período da “Guerra Suja”, sob mando do general Jorge Videla e do Almirante Emilio Eduardo Massera.Neste relato produzido pela memória, Bergoglio reconhece que sua colaboração com a ditadura militar argentina resultou no fracasso da sua intenção de proteger seus amigos religiosos ao confrontar-se com a junta militar. Bergoglio também explica que depois do período da "Guerra Suja" (na qual Esther, sua melhor amiga foi assassinada pelos militares), ele perdeu a posição de chefe dos Jesuítas e foi exilado pela ordem religiosa de servir por dez anos como pároco comum entre as pessoas mais pobres da Argentina.
Finalmente, Bergoglio comenta que, com o passar do tempo, o traído padre Jalics se reconcilia com ele, mas que ele (Bergoglio) continua carregando a culpa por nunca poder encontrar reconciliação com o padre Yorio. As lembranças de suas próprias ações e inação durante a ditadura continuam a assombrá-lo durante a sua confissão. 
Depois de escutar a confissão do cardeal Bergoglio, o Papa Bento XVI, conforta e absolve o argentino apelando para a transcendente noção de  infinita misericórdia divina. Esta misericórdia divina transcendental fundamentaria então a imanente absolvição terrenal  dada pelo Papa para redimir Berglogio do seu crime: a traição cometida por Bergoglio contra os padres Jesuítas que trabalhavam junto aos argentinos pobres na procura de um regime politico mais cristão e humano (menos opressor e criminoso)  que a Ditadura Argentina. Como muitos atualmente já sabem, a traição de Bergoglio aos Jesuítas Franz Jalics e  Orlando Yorio, resultou não somente na prisão e tortura desses religiosos amigos, mas na prisão, tortura, assassinato e no desaparecimento massivo de dezenas de milhares de católicos argentinos durante a “Guerra Suja”.
            Depois da absolvição papal, Bento XVI se levanta e convida Bergoglio para entrar na Sala das Lágrimas, onde, o Papa Bento XVI faz a sua confissão, mencionando rapidamente a Bergoglio o seu grande pecado; o seu grande crime: para evitar o escândalo sexual no papado do Papa João Paulo II (Karol Józef Wojtyła), o cardeal Ratzinger permitiu ao padre mexicano, Marcial Maciel Degollado (fundador dos Legionários de Cristo e amigo do Papa João Paulo II) continuar exercendo a pedofilia contra os católicos, ou seja, continuar violando (por mais de cinquenta anos), as crianças e os adolescentes que caiam sob o domínio e controle e na degola de Maciel Degollado (2).
            Depois de escutar a confissão do Papa Bento XVI, o cardeal Bergoglio, conforta e absolve o Papa Bento apelando também para a transcendente noção de infinita misericórdia divina. Como podemos observar, essa misericórdia divina transcendental fundamentaria também a imanente absolvição terrenal dada pelo cardeal argentino para redimir o Papa Bento do seu crime contra as vitimas da Igreja Apostólica Romana.
Para concluir, gostaria de voltar a oposição imanente/transcendente para questionar a relação entre cultura, ideologia, estética e política que se expressa no filme “Os Dois Papas”. Ainda que possamos reconhecer os méritos do trabalho cinematográfico (a eficiente direção de Fernando Meirelles, a brilhante atuação da dupla Anthony Hopkins/Jonathan Pryce,  a extraordinária fotografia e a excelente reprodução da capela sistina nos estúdios de Cinecitá), a ideologia política religiosa (tecida através do sutil contrabando entre o nível imanente e transcendente) que informa a estética narrativa resulta na produção de um discurso cultural altamente mistificante e mistificador, um discurso conservador e reacionário que, em ultima instancia acaba por justificar e legitimar, a monstruosa realidade da impunidade do poder político dos indivíduos (sejam de religiosos e de não religiosos) que atuaram e atuam para destruir os direitos humanos da maioria da população do Brasil, da América Latina (e do mundo) como podemos verificar  atualmente pela ideologia e pratica do exercício de poder político de indivíduos que foram altamente beneficiados pela impunidade das áreas associadas aos crimes da Ditadura Militar no Brasil. Entre esses indivíduos que foram beneficiados pela impunidade se encontram o atual presidente brasileiro Jair Bolsonaro (evangelista/sionista) e os aliados ao seu atual governo.

 NOTAS
1) Em sequencias de cenas anteriores as da Capela Sistina, Bergoglio, desde um ponto de vista subjetivo, conta ao Papa Bento  sobre a sua infância argentina e como ele decidiu se tornar padre. Bergoglio lembra como sacrificou sua profissão de químico e  seu noivado (com a amante Amália) para se  juntar aos Jesuítas e, como se tornou o amigo espiritual do padre Franz Jalics e do padre Orlando Yorio.
2) O incrível caso de Marcial Maciel Degollado, sacerdote católico romano nascido no México, amigo do Papa João Paulo II e fundador e líder da Legião de Cristo (uma das organizações religiosas mais importantes do mundo ocidental) , abusou sexualmente e estuprou centenas de jovens estudantes do seminário cristão. Apesar dos abusos sexuais de menores por Maciel durante muitos anos, nenhuma das autoridades religiosas e não religiosas, que conhecia seus casos de pequenos abusos sexuais, o denunciou, apresentou acusações, nenhuma punição foi feita contra ele.
            Embora existissem Registro de reclamações contra Maciel desde a década de 1940, como afirma o conhecido jornal espanhol El País (entre outros jornais) apenas em 1997, as pessoas adultas, ex-membros das Legiões de Cristo revelaram publicamente que foram vítimas de abusos sexuais de Maciel, ​​quando estavam sob a autoridade do líder da Legião de Cristo. Somente no final da vida de Maciel, as autoridades religiosas do Vaticano admitiram que Marcial Maciel Degollado estuprou centenas de meninos além de manter relações com pelo menos duas mulheres que lhe deram até seis filhos, dois dos quais Maciel também abusou sexualmente.
             Graças à coragem de três das ex-vítimas de Maciel  (que vivem nos EUA para se protegerem do poder do religioso), o mundo ocidental começou a saber quem era realmente Maciel. Os três homens, chamados Vaca, Barba e Jurado, assinaram uma carta que foi enviada ao Papa João Paulo II, logo depois que o Papa disse em um discurso que Maciel era um modelo para os jovens. Vejam estas informações no seguinte link  de Wikipedia:
https://es.wikipedia.org/wiki/Marcial_Maciel#cite_note-elpais-6feb2011-2
Atualmente, muitos católicos já estão informados que  Maciel era o grande amigo do Papa João Paulo II; um amigo que acompanhou o Papa João Paulo durante suas viagens ao México em 1979, 1990 e 1993. Durante o pontificado do Papa João Paulo II, Maciel e sua Legião de Cristo receberam as mais honradas e mais altas promoções do Vaticano e se tornou uma das organizações religiosas de direita política mais poderosas do mundo ocidental.
Em 1997, Maciel também foi acusado de cometer abuso sexual contra alguns membros da congregação e estudantes de legionários locais. Segundo os jornais, “um grupo de nove homens foi a público com acusações de que eles tinha sido abusados por Marcial Maciel enquanto estudava com ele na Espanha e Roma nas décadas de 1940 e 1950. Eles descreveram como Maciel fingiria ter uma doença na virilha e afirmam que ele recebeu permissão papal para receber massagens  para a sua “dor”. O grupo, que incluía acadêmicos respeitáveis ​​e ex-padres, apresentou acusações formais no Vaticano em 1998, mas foram informados no ano seguinte que o caso havia sido arquivado pela Congregação da Doutrina da Fé (por ordem do Papa João Paulo II ), então chefiado pelo cardeal Joseph Ratzinger, o futuro Papa Bento (http://en.wikipedia.org/wiki/Marcial_Maciel).
Após a morte do Papa João Paulo II, em 19 de maio de 2006, o Vaticano confirmou que o Papa Bento XVI havia ordenado que Maciel se abstivesse de exercer seu ministério publicamente para se dedicar a "uma vida de oração e penitência". Ele foi proibido de exercer o sacerdócio após ser acusado de abuso sexual de seminaristas menores. Então, finalmente, em 2006, o Papa Bento XVI retirou Maciel do ministério ativo, com base nos resultados de uma investigação sobre improbidade sexual.

Friday, June 7, 2019

Brasil Bolsonarista, um país sem futuro



Querida amiga,

Você me pergunta pela minha opinião sobre o Brasil sob a presidência do Jair Bolsonaro e seus partidários. Aqui vai minha resposta: 

Considerando os meus longos anos de vida no planeta terra como brasileiro (estudante, professor, músico e escritor),  posso afirmar-lhe que nunca vi um grupo de indivíduos tão ignorantes, tão medíocres, e tão incompetentes  desgovernando o  Brasil: atualmente o Brasil se converteu num país regressivo e sem esperança. Enquanto estiver sob o comando da mafiosa família Bolsonaro, o Brasil será um país sem nenhum  futuro. 

Também informo-lhe que é absolutamente alucinante ter de observar este grotesco espetáculo representado pela figura do senhor Olavo de Carvalho (1): um individuo tão ignorante, tão medíocre e tão incompetente como o próprio presidente Jair Bolsonaro e sua banda de seguidores.  Isso sem deixar de mencionar o sofrimento e a agonia de ser obrigado a observar (e suportar) a abominável farsa judicial e politica do ministro Sergio Moro (2), um dos magistrados mais desonestos, imbecis, corruptos e servis (aos interesses do Imperialismo dos EUA) já produzidos pela classe dominante do Brasil. 

Pra continuar nossa conversa, devo deixar claro que, como brasileiro, nunca tive nem tenho a menor simpatia pela maioria dos ex-presidentes que governaram o Brasil no nosso passado; nem tive nem tenho o menor respeito pelo  autoritarismo  dos governos antidemocráticos da Ditadura Militar que, durante 22 anos (1964-1986), oprimiu, explorou, dizimou o país e o povo, colocando, na ignorância socioeconômica politica a maior  parte da população brasileira; uma população que continua oprimida, explorada e destituída do direito de obter uma educação publica qualificada,  a uma boa saúde  publica e a uma digna habitação.

Me lembro, como se fosse hoje, dos governos regressivos dos generais militares (Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo) que prenderam, torturaram e assassinaram dezenas de milhares de brasileiros tais como os nossos estudantes, professores e trabalhadores do campo e das cidades do nosso país: eles eram as vítimas favoritas da opressão militar que destruía brasileiros politizados com o objetivo de satisfazer e  defender os interesses do imperialismo americano estadunidense contra o Brasil. A história, dizia Marx, só se repete como farsa. E esta farsa é o que temos de engolir diariamente através do governo autoritário de corte neofacista do presidente Jair Bolsonaro. Esta farsa está associada a disputa e luta politica imbecil entre os grupos governistas: por um lado, os militares autoritários entreguistas que estão atualmente no governo (Vilas Boas, Mourão) e, por outro, os energúmenos transloucados como Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho, Sergio Mouro e Cia.

Felizmente, para levantar os ânimos e a esperança do povo brasileiro (de parte significativa da população oprimida pelo governo atual) começamos a observar o inicio de um movimento de reação e luta contra a barbárie sócio-econômico-politico-cultural instaurada no Brasil pelo governo Bolsonarista. Essa luta imprescindível está começando a indicar que num curto período de tempo, o povo brasileiro derrotará a regressão do governo Bolsonaro e seus cumplices  (Sergio Moro, o Ministro ignorante e entreguista junto a bancada jurídica; Paulo Guedes o estúpido ministro neoliberal da reforma da Previdência; Flavio Bolsonaro, seu ex-assessor Fabricio Queiroz e sua milícia paramilitar, o  Escritório do crime, etc.). Só depois da derrota do desgoverno Bolsonaro o Brasil poderá aspirar  a ser um país com alguma perspectiva de obter um novo futuro para a maioria dos brasileiros vítimas da opressão do regime atual. 

Notas 
1)   Você mesmo poderá constatar a ignorância e a imbecilidade do senhor Olavo de Carvalho vendo e ouvindo as tolices faladas por este senhor no canal YouTube. O que ele fala são frases absurdas, destituídas de qualquer veracidade. Suas frases são frases dignas do mais completo débil mental. Observe, por favor nos seguintes exemplos: “A Pepsi Cola usa fetos abortados para fazer o adoçante dessa bebida” ; “Charles Darwin é o pai do nazismo”; “Isaac Newton era burro e a lei da física que ele propôs é falsa”; “A ONU apoia o terrorismo”; “O marxismo nasceu do satanismo”;  “O Nazismo e o FMI são de esquerda”; “O presidente Bill Clinton era agente de Pequim”. “Há 40 milhões de comunistas no Brasil”; O cigarro não dá câncer”; “A ditadura brasileira foi branda pois ela tinha eleições democráticas”. Aqui está um link para uma amostra do ideólogo idiota do Bolsonaro  https://www.youtube.com/watch?v=iqAYX09chvY

2)   Sergio Moro, o Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Moro mostrou sua impostura (através da ignorância, da falta de memoria, da  falta de leitura) ao tratar de responder as perguntas do jornalista Pedro Bial numa entrevista para a televisão brasileira. Naquela entrevista, o jornalista Bial perguntou ao Sergio Moro como ele relaxava; logo perguntou se Moro ouvia musica ou se ele, Moro, gostava de ler um livro para relaxar. O Sergio Moro respondeu que gostava muito de ler biografias. Bial perguntou então: e qual foi a ultima biografia que ele, Moro, leu. Moro respondeu: “puxa vida, não me lembro, eu tenho uma péssima memória... Aqui está um link onde você poderá constatar o mal  a impostura e a medíocre ideologia do incompetente e desonesto Sergio Moro: https://www.youtube.com/watch?v=gKPQK5Z5ZjM



Sunday, April 21, 2019

Anedotas Brasileiras


A visita do presi BolsoIgnaro à Casa Branca


Brasilino entrou num bar dos Estados Unidos e lá dentro encontrou o amigo brasileiro Cascavel, que o convidou para uma cerveja.  Como tinha muito tempo que os dois não se viam, começaram a beber e falar, entrou outros assuntos, da atual relação política entre o Brasil e os Estados Unidos. 
                Brasilino brincou: 
   Cascavel, você escutou a piada da visita do nosso presi BolsoIgnaro a Casa Branca do DonaldTrapo, o presi dos Estados Unidos?
  Não Brasilino. Conta pra mim.
  Acompanhado do seu Ministro de Relações Exteriores, o BolsoIgnaro, chegou a Casa Branca, nervoso,  assustado, sentindo-se submisso e bastante inferior. Para aquela reunião, para aquele encontro com o lobo Mac DonaldTrapo, o pato BolsoIgnaro queria dar qualquer coisa pro lobo mal, dar tudo o que tinha de mais íntimo e sagrado para agradá-lo; queria passar naquela prova, queria ser integralmente provado pelo dono da casa.
     Então BolsoIgnaro perguntou ao Ministro:
  Você acha que eu vou passar na prova?
     Naturalmente, o Ministro de Relações Exteriores (o nosso pássaro João-Bobo)foi excluído daquele encontro íntimo no Oval Office. Enquanto durava a reunião, o pássaro João-Bobo esperava na sala vizinha. Distraia-se imaginando cenas de reuniões íntimas e secretas que aconteceram recentemente naquela famosa Casa Branca, ou melhor, naquela famosa Casa Escura e Suja: cenas onde a estagiária Monica Lewinsky, a cândida rouxinol estadunidense, fumou o carnudo charuto do poderoso caçador Bill Clinton. Depois da reunião, ao sair do Oval Office, o pato BolsoIgnaro encontra-se com o pássaro João-Bobo. Este imediatamente pergunta ao BolsoIgnaro:  
  Então presi, deu pra passar?
  Dei.

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Sunday, April 7, 2019

Vladimir Herzog, Ernesto Geisel e Jair Bolsonaro: De estupidez em estupidez o Brasil enche o papo

De como o jornalista Vladimir Herzog prendeu, torturou e assassinou o ditador brasileiro, Ernesto Geisel, no quartel-general do II Exército 

Jorge Vital de Brito Moreira

Quando era menino e aprendia as primeiras letras na escola primária,  li numa cartilha escolar uma  frase simples, bonita e evidente que descrevia a natureza dos galináceos. A descrição dizia: “De grão em grão a galinha enche o papo”. 
Atualmente leio a variação desta frase na descrição da sociedade brasileira do governo de Jair Bolsonaro. “De estupidez em estupidez, o Brasil esvazia o papo” racional, científico (fundado em evidências) da modernidade ocidental, para entupí-lo de ignorância, corrupção, dogma e obscurantismo medieval.
Esta frase foi emitida por um professor brasileiro depois de ouvir o  papo (um diálogo) entre dois alunos de uma escola de alfabetização de adultos no estado do Rio de Janeiro. 
E este é o diálogo (ou papo) que foi escutado entre os dois alunos, o evangélico José (um vendedor de carne na feira local) e seu amigo João (um trabalhador da construção civil) também evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus.
José: - Como vai João? Tudo bem?
João: Tudo bem. E você? Quais são as novidades? 
José: Acabei de ver na TV, o presidente Jair Bolsonaro e o Ministro da Educação falarem que não houve golpe militar em 1964, nem ditadura militar no Brasil naquele tempo. Eles falaram que não houve prisão, nem tortura, ou assassinatos de trabalhadores, estudantes ou jornalistas.
João: - E o que você aprendeu de toda essa conversa das autoridades do Brasil?
José: - Na verdade fiquei um pouco tonto e meio confuso depois da fala do Jair Bolsonaro na TV. Antes, quando era jovem, quando eu não sabia ler ou escrever, tinha escutado que houve um golpe militar contra o governo do presidente João Goulart. Tinha escutado que a ditadura (dos generais Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu Medici, Ernesto Geisel, João Figueireido) durou por mais de 20 anos. 
Antes eu tinha escutado, por exemplo, que o jornalista brasileiro da TV Cultura, Wladimir Herzog, foi preso, torturado e assassinado nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do II Exército, no município de São Paulo, pelos torturadores do general Ernesto Geisel. Agora finalmente, eu poderei escrever na minha cartilha escolar, a nova e verdadeira historia brasileira.
João: - Que verdade e que história, José?
José: - Que o general do exercito Ernesto Geisel foi preso, torturado e assassinado  nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do II Exército, no município de São Paulo pelos torturadores do jornalista brasileiro da TV Cultura, Wladimir Herzog.
            Foi depois desse estranho e surpreendente diálogo (inspirado no “samba do crioulo doido”), que o professor brasileiro emitiu a frase: “De estupidez em estupidez, o Brasil esvazia o papo” racional, científico (fundado em evidências) da modernidade ocidental, para entupí-lo de ignorância, corrupção, dogma e obscurantismo medieval do governo Bolsonaro.

Sunday, January 20, 2019

Ideología e cinema: Carta para um amigo cineasta






  




A um amigo cineasta,

            “A produção não cria só um objeto para o sujeito; cria também um sujeito para o objeto” Karl Marx (1)

Para tratar de ser melhor entendido (ganhando tempo, tratando de ser mais preciso no nosso diálogo), envio-lhe algumas anotações sobre a noção (ou conceito) marxista de “ideologia” e sua relação com o discurso estético e poético na sociedade capitalista (2). Elas ajudariam a explicar o sentido da minha crítica cultural ao seu filme.

“Ideologia” é um termo que foi inicialmente cunhado pelo filósofo francês Antoine Destutt de Tracy em 1796. Em geral, num sentido abstrato e algo vago, ideologia é entendido como uma coleção de crenças e valores normativos que um indivíduo ou grupo defende por razões que não sejam puramente epistemológicas (ligadas à razão, ao intelecto, ao conhecimento cientifico).

Na filosofia contemporânea, o conceito tende a ser mais estreito do que a noção original, e pode ser associado às ideias expressas em termos  amplos tais como “concepção de mundo” ou “visão imaginária do mundo”,  etc. No mundo político, como sabemos, existem diversas ideologias políticas em conflito, que cobrem uma ampla gama de interesses na luta entre sujeitos humanos e entre classes sociais.

No marxismo, a noção (ou conceito) de “ideologia”, vinda dos jovens Karl Marx (27 anos) e Friedrich Engels (25 anos) no livro “A Ideologia Alemã”,  esteve associada à relação sujeito/objeto e à noção de “falsa consciência” do sujeito humano (individual ou da classe social). Isso implicava que: existe um nível epistemológico (ligada ao eixo “verdadeiro/falso”; “certo/errado”); e que o sujeito podia superar a “falsa consciência” através da sua vontade de conhecer o objeto (de distinguir o “certo” do “errado”), seja individualmente ou através de uma educação socialmente adequada, ilustrada e/ou cientifica. 
            Na medida em que Marx se desenvolvia como filósofo, sociólogo, economista, também desenvolvia e ampliava sua noção de ideologia (para além da dimensão epistemológica) que começou a se relacionar com a dimensão cultural dos sujeitos humanos como se pode verificar nos seus 3 trabalhos escritos posteriormente: “O Manifesto do Partido Comunista”, “O 18 Brumário de Luís Bonaparte”; e o Prefácio a “Uma Contribuição para a Crítica da Economia Política”. 

            Anos depois desses escritos, no seu livro “O Capital”, o Marx adulto, continuaria usando a noção de ideologia como “falsa consciência” para criticar os erros sistemáticos e as limitações essenciais e fundamentais da Ciência Politica Clássica (dos economistas tais como Adam Smith, David Ricardo, Malthus, etc). Porém, no livro “O Capital”, Marx também renovaria e ampliaria a sua noção de ideologia, associando-lhe a um novo conceito marxista: ao conceito de “fetichismo da mercadoria”, um termo culturalmente amplo, que transcenderia seu conceito inicial de ideologia (que era predominantemente associado ao nível epistemológico, à questão da “falsa consciência” e da vontade do sujeito de superar a ignorância e conseguir esclarecimento).  

            Assim, nesta nova noção, Marx se refere a algo muito maior que a consciência e a vontade do sujeito humano (individual e/ou social) pois está se referindo a uma característica que pertence às relações estruturais e superestruturais (conscientes e inconscientes) entre os sujeitos humanos dentro do sistema capitalista. Logo, esta noção de ideologia (ligada ao sistema sócio-econômico-cultural como um todo) transcenderia predominantemente a noção ligada à consciência e a vontade do sujeito humano. 

 Historicamente, é o pensamento de Karl Marx, em primeiro lugar, e logo depois, o de Sigmund Freud, que forneceriam os pontos de partida para questionar a noção de um sujeito unitário, autônomo, que para muitos pensadores da tradição ocidental tem sido tomado como a base da “teoria liberal” do “contrato social” entre os seres humanos. Em resumo, Marx e Freud são os dois pensadores que abriram o caminho para a desconstrução do “sujeito humano” como um conceito central da filosofia do sujeito: da metafísica, da historia, da moral, da psicologia, da economia, da cultura, da estética e da poética ocidental.

Embora a noção epistemológica de ideologia (verdadeiro/falso) associada a consciência do sujeito (individual e social) continue tendo validade dentro do marxismo, ela não se centra ou se limita a explicação que foi estabelecida pela filosofia do sujeito unitário e autônomo de outras filosofias ocidentais. Em resumo, pode-se afirmar que, no geral, existem duas noções distintas de ideologia no marxismo: uma, predominantemente epistemológica, ligada as limitações e erros sistemáticos do conhecimento humano e cientifico; a outra, predominantemente sociológica, ligada a cultura como visão ou “concepção de mundo” das classes sociais, dos seus interesses e de suas lutas (bem como de grupos e organizações sociais adjacentes). Não necessito reafirmar que estou de acordo com estas duas noções básicas de ideologia dentro do marxismo como você poderá comprovar lendo a minha Tese de Mestrado, “Ciência, Concepção de Mundo e Programa no Marxismo” sobre o pensamento do filósofo marxista espanhol Manuel Sacristán Luzón (3).

Dentro do marxismo ocidental contemporâneo, os dois conceitos de ideologia resultaram ser muito dinâmicos, tendo apresentado continuidades, variações, diferenças e enriquecimentos por parte de pensadores como George Lukács, Antônio Gramsci, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Louis Althusser, Manuel Sacristán Luzón, Terry Eagleton, Fredric Jameson e, recentemente, Slajov Zizek. 

Dentro do marxismo contemporâneo, por exemplo, o filósofo francês Louis Althusser destacou-se na segunda metade do século XX ao propor uma inovadora noção de ideologia. Em Althusser, a noção de ideologia, está intrinsecamente associada ao marxismo de Gramsci (a sua noção de hegemonia); ao giro linguístico estruturalista de Ferdinand de Saussure, Roman Jakobson, e Levi-Strauss; às elaborações da Psicanálise de Sigmund Freud e de Jacques Lacan. Assim, em Althusser, os três registros de Jacques Lacan (“Imaginário”, “Simbólico” e “Real” no sujeito humano) são utilizados para  conceituar a ideologia como “a representação das relações imaginárias dos indivíduos com suas verdadeiras condições de existência" (4)

E é nesse sentido que a relação entre sujeito e objeto (subjetividade e objetividade), tanto para Althusser como para Marx, Freud e Lacan, é o produto contraditório de uma estrutura que tende a ser necessariamente alienada, negada, recalcada e/ou reprimida no próprio momento da subjetivação. 

No seu livro “Ideologia:uma introdução”,Terry Eagleton nos explica: “Sejam quais forem suas falhas e limitações, a exposição de Althusser sobre a ideologia representa um dos grandes avanços nesse tema no pensamento marxista moderno. A ideologia já não é, agora, apenas uma distorção ou uma reflexão falsa, uma tela que intervém entre nós e a realidade, ou um efeito automático da produção de mercadorias. É um meio indispensável para a produção de sujeitos humanos. Dentre os vários modos de produção de qualquer sociedade, há um modo cuja tarefa é produzir as próprias formas de subjetividade; e é tão material e tão historicamente variável quanto a produção de barras de chocolate ou de automóveis.” (5)

De acordo com Fredric Jameson, no seu livro “O inconsciente politico” a noção de ideologia (identificação regressiva com os valores dados) está contraposta a sua noção de utopia (desejo de superação) e articulada aos seus brilhantes estudos sobre a narrativa ocidental); está também associada aos escritos de Lukács, Althusser e Lacan, destacando o registro do Real (a História humana) como uma dimensão que tende a ser impossível de ser representada pelo sujeito humano. Em Jameson (que também tem livros sobre as contradições na narrativa cinematográfica), o registro do “Real” é entendido como a dimensão especifica da Historia social real do sujeito humano, mas que não pode ser representada diretamente por este sujeito: nós, sujeitos humanos, só poderemos ter acesso ao Real (à História) indiretamente, através da sua simbolização nos discursos narrativos (literário, teatral, cinematográfico, etc.). Assim, nós só podemos ter acesso ao real, à historia humana, através do processo de simbolização e interpretação que se dá na narratividade, repito, dos discursos humanos (novela, teatro, cinema, no documentário, na novela de TV...), pois é através de discursos onde se manifestará, necessariamente, o “inconsciente politico” individual e social das lutas históricas de poder entre as classes sociais e os grupos humanos (6)  

Em outro âmbito, também existe no marxismo uma noção mais culturalmente especifica de ideologia (ligadas a Revolução Bolchevique de 1917 e aos escritos de Lenin e de Trotsky) que estão associadas aos filósofos e críticos da linguagem, russos como Valentin Voloshinov e/ou Mikhail Bakhtin e aos artistas de vanguarda como Bertolt Brecht, Serguei Eisenstein, Jean-Luc Godard e Glauber Rocha, onde o conceito de ideologia é também entendido como “o processo de produção de significados, signos e valores para a vida social” (7).

Assim estes artistas utilizam os seus meios de comunicação e seus discursos artísticos (na forma e no conteúdo do texto literário, teatral ou cinematográfico) como instrumentos expressivos na luta cultural para produzir,  gerar, e criar significados que estejam numa função  de uma resistência crítica, de oposição ou de subversão, de contrariedade ou contradição ao discurso ideológico hegemônico (oficial, religioso, político, antropológico, cultural), dominante na nossa sociedade dividida pelas diferenças sociais, pelas desigualdades de classes e pela injustiça social.  

Dentro da luta ideológica e política seria importante destacar também a significativa contribuição do livro de Guy Debord “Sociedade do espetáculo” no qual nos ensina (seguindo Karl Marx do livro “O Capital”) que a sociedade moderna “se apresenta como um imenso acúmulo de espetáculos” (8)

Por ultimo, também me parece importante destacar que:
1) a noção de “significado sintomático” (usado na crítica do seu filme) está associada, por um lado, a noção althusseriana de “leitura sintomática” e, por outro lado, está ligada a expressão “falácia intencional” (do crítico William K. Wimsatt  Jr): não se pode “confundir  a intenção do autor com o sentido efetivo produzido pelas imagens e sons” (9); 

2) que a noção de “significado sintomático ou reprimido”  está relacionada à visão do cinema como “Dispositivo”, “Apparatus” (de teóricos como Jean Louis Bawdry, Christian Metz...): a de estudar a relação sujeito-objeto, vinculando o aparato técnico com uma formação ideológica e histórica que os críticos da cultura de enfoque marxista questionam a partir das descobertas de pensadores (Marx, Freud e Nietzsche) associados à desmitificação do sujeito e da consciência como entidades autônomas. Assim, essa dupla dimensão do cinema (como artefato e como experiência subjetiva de gratificação) colocaria o cinema também desde, por exemplo, a perspectiva psicanalítica, como “maquina de prazeres” entendendo o seu efeito, predominantemente, como um movimento de “regressão narcisista pelo qual o espectador se entrega a uma identificação com o aparato e em seguida com o imaginário representado na tela” (10).

            Historicamente, a teoria do Dispositivo (Apparatus) tem sido discutida e questionada por autores como Giles Deleuze ou David Bordwell; mas também tem sido discutida, desenvolvida e ampliada pela revista Screen, pela perspectiva feminista, e por cineastas e críticos marxistas de matizadas orientações teóricas. Dentro do Marxismo, por exemplo, temos atualmente   destacados críticos da cultura como Fredric Jameson (11) e Slavoj Zizek (12) que continuam a pensar ‘o discurso cinematográfico’ dentro de um amplo e aberto conceito de ideologia na tradição do marxismo ocidental 

Não me parece necessário continuar escrevendo sobre a história da noção de ideologia; como mencionei no princípio desta carta, queria apenas enviar-lhe algumas anotações (elementos iniciais do marco teórico-metodológico que utilizo) que poderiam ajudar a esclarecer o sentido da minha critica cultural. Uma critica que tem como eixo central (como mencionei antes) a relação ideológica entre subjetividade e objetividade na sociedade capitalista e que encontro no discurso cinematográfico do seu filme. 

Esta relação ideológica dentro do discurso cinematográfico também poderá ser amplamente estudada no livro “O Discurso cinematográfico: Opacidade e Transparência”, do teórico e crítico brasileiro, Ismail Xavier. Neste livro, Xavier mostra a evolução e a funcionalidade das mais significativas posturas estético-ideológicas das diversas concepções e teorias cinematográficas [a decupagem no cinema clássico; o realismo crítico; o modelo de André Bazin; a vanguarda (o modelo onírico”, a imagem arquétipo, etc...), a deconstrução e outras] que tem sido usadas para justificar o uso da imagem e do som no discurso cinematográfico ocidental (13).

Fico por aqui. Receba um abraço Vital.
Sinceramente 
Jorge Moreira

 Notas 

1)    Karl Marx. Introdução à Contribuição para a Crítica da Economia Política.(1859).

2)    Terry Eagleton. A Ideologia da Estética. (1990).

3)    Jorge Vital de Brito Moreira. “Ciência, Concepção de Mundo e Programa no Marxismo”. (1985).

4)    Terry Eagleton.Ideologia: uma introdução. (1997).
5)    Terry Eagleton.Ideologia: uma introdução. (1997). 
6)    Fredric Jameson.O Inconsciente Político: a Narrativa Como Ato Socialmente Simbólico. (1992).
7)    Robert StamIntrodução à Teoria do Cinema(2003).
8)    Guy Debord.A Sociedade do espetáculo. Contraponto Editora. (1997).
9)    Terry Eagleton. Teoria Literária: Uma introdução. (2006).
10)Ismail Xavier.O Discurso cinematográfico: Opacidade e Transparência. (2005).
11)Fredric Jameson.As Marcas do Vísivel. (1995).
12)Slavoj Zizek.Todo lo que usted quiso saber sobre Lacan y nunca se atrevió a preguntarle a Hitchcock. (1994).
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13)Ismail Xavier.O Discurso cinematográfico: Opacidade e Transparência. (2005).